O curso

O curso de Engenharia de Produção da Universidade de Brasília foi fundado em 2009 em modalidade exclusivamente noturna e está sediado na Faculdade de Tecnologia da UnB.

A estrutura do curso pode ser consultada no sistema SIGAA pelo fluxo/currículo disponibilizado. 

 

ORGANIZAÇÃO DO CURSO

As disciplinas a serem cursadas para integralização das 3.600 h de atividades curriculares necessárias, são organizadas por temas afins e distribuídas ao longo dos semestres conforme mostrado no quadro abaixo. As disciplinas podem ter caráter obrigatório, optativo, de módulo livre e estágio supervisionado, além de atividades complementares.

As atividades complementares são compostas pela participação do aluno em projetos de iniciação científica, projetos de extensão de ação contínua, projetos multidisciplinares, projetos comunitários, participação em empresas juniores e outras atividades de empreendedorismo. Poderá ser lançado um crédito para cada quinze horas de participação nessas atividades, no limite de dois créditos por período e quatorze créditos do total para integralização dos créditos do curso.

O currículo de habilitação da engenharia de produção da UnB soma 240 créditos e é composto por 165 créditos de disciplinas obrigatórias,  até 24 créditos de módulo livre e deve ser completado com disciplinas optativas. O fluxograma do curso é apresentado na figura abaixo.

 

MATRIZ DE CONTEÚDOS

A Matriz de Conteúdos do Curso mostra conceitualmente a distribuição da carga didática curricular, em horas e em percentuais do total de horas do curso, de forma a atender tanto as Diretrizes Curriculares como exigências estabelecidas por normas internas da UnB e da Faculdade de Tecnologia.

Descrição dos conteúdos:

• Básicos: Conteúdos básicos exigidos pela resolução CNE/CES11, de 11/03/2002 (Diretrizes Curriculares para Engenharia): Disciplinas nas áreas de metodologia científica e tecnológica, comunicação e expressão, informática, expressão gráfica, matemática, física, fenômenos de transporte, mecânica dos sólidos, eletricidade aplicada, química, ciência e tecnologia dos materiais, administração.

 Grandes Temas: Conteúdos básicos exigidos pela resolução CNE/CES11, de 11/03/2002 (Diretrizes Curriculares para Engenharia) nas áreas de humanidades, economia, ciências do ambiente, ciências sociais e cidadania. Abordam as interações entre a tecnologia e os ambientes natural, social, político, econômico e cultural, bem como suas interfaces com o ser humano.

• Profissionalizantes: Disciplinas com abordagem básica em tópicos de engenharia de produção: Gestão da produção, engenharia do produto, logística, gestão ambiental, engenharia da qualidade, engenharia econômica, engenharia do trabalho e ergonomia, pesquisa operacional e engenharia organizacional.

• Específicos: Extensões e aprofundamentos do núcleo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros conteúdos destinados a caracterizar o desenvolvimento de competências e habilidades específicas

• Projeto de Sistemas de Produção: Disciplinas de desenvolvimento de projetos para aplicação dos conhecimentos e habilidades desenvolvidos nas disciplinas específicas de engenharia de produção.

• Projeto de Graduação: Trabalho de final de curso, individual, a ser desenvolvido nos dois últimos semestres do curso, com 60 horas de duração, que demonstre as competências e habilidades desenvolvidas pelo aluno ao longo do curso. O desempenho será verificado por meio de um documento padronizado, apresentado a uma banca ao final do semestre.

• Estágio supervisionado: Trabalho de campo, com duração de 180 horas, que demonstre a capacidade de trabalho prático, verificado por meio de relatórios técnicos e individualizados.

• Atividades Complementares: Iniciação científica, projetos multidisciplinares, projetos comunitários, visitas técnicas, participação em eventos, projetos de extensão, desenvolvimento de protótipos, participação em empresas juniores, outras atividades de empreendedorismo.

 

PERFIL DOS EGRESSOS

O campo de atuação do Engenheiro de Produção vem se ampliando cada vez mais. Da atuação gerencial quase que exclusiva no “chão de fábrica”, como uma habilitação específica vinculada à base tecnológica dos ramos tradicionais da Engenharia, a Engenharia de Produção evoluiu para uma formação plena com características próprias e com atuação mais abrangente nos coletivos humanos de uma maneira geral.

Sem fugir das características gerais do perfil de Engenharia de Produção já estabelecidos, o foco maior do curso é em serviços, permitindo que egresso do curso de Engenharia de Produção da UnB obtenha uma formação que o habilite a identificar, caracterizar e tratar adequadamente as formas de criação de valor associadas aos espaços econômico, político e cultural da sociedade, levando em conta os diferentes patamares de convivência pessoal, institucional e em rede.

Dada a posição de destaque do setor de serviços no Distrito Federal, na área privada e, especialmente, no setor público, o egresso da UnB deverá ter condições de focar primariamente a produção de serviços, com ênfase em serviços públicos, atuando crítica e criativamente na identificação e solução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, ambientais e culturais, com visão ética e humanista.

Nesse contexto, o egresso da UnB deverá ser capaz de entender não só a produção e alocação de bens e serviços por agentes privados e públicos no plano econômico, mas também a produção e alocação de comandos sancionáveis no plano político, nas esferas do legislativo, executivo e judiciário, nos níveis federal, estadual e municipal. Deverá ainda ter capacidade de abordar os problemas a vista da realidade tecnológica, econômica, política e cultural do país e sua inserção no contexto mundial, incluindo o papel em instituições como Mercosul, OMC, OIT, UNESCO, etc. Embora o foco maior do curso seja em serviços, a formação básica do egresso permitirá que atue também nos processos de produção física, sejam de manufatura ou de processamento.

Em termos comportamentais, será dado ênfase ao trabalho em equipe, inclusive o desempenho de diferentes papéis na equipe.

 

ÁREAS DE ATUAÇÃO

Ser engenheiro é o sonho profissional de muitos jovens, pois essa é uma carreira tradicional, que tem boas perspectivas no mercado e que traz muitos conhecimentos e desafios. Uma das vertentes dentro dessa carreira vem se destacando nos últimos anos: é a Engenharia de Produção, aquela que agrega os conhecimentos técnicos de um engenheiro para desenvolver projetos com as habilidades de gestão nos mais diversificados processos dentro das empresas.

Se você está se preparando para iniciar a vida universitária, saiba mais sobre o mercado de trabalho para Engenharia de Produção.

Quais são as possibilidades para o mercado de Engenharia de Produção?

O profissional de engenharia de produção tem muitas possibilidades de atuação em sua carreira, devido ao caráter multidisciplinar da sua formação. A base do curso, além de cálculo e física, é bastante direcionada para gestão e processos.

Com isso, as oportunidades são multiplicadas, não limitando-se apenas à indústria. O Engenheiro de Produção pode trabalhar diretamente com os sistemas de produção em fábricas, buscando formas de otimizar os processos, reduzir custos, aumentar a produtividade e garantir qualidade do trabalho. Além disso, prestadoras de serviços, lojas, setor de finanças e saúde, entre outros, oferecem boas oportunidades para o engenheiro de produção. Grandes perspectivas também têm se mostrado na área de logística, a qual é estratégica dentro das empresas e precisa de profissionais com o perfil técnico e com habilidades de gestão.

Qual é a média salarial para um engenheiro de produção?

A remuneração é bem atraente para o um profissional de engenharia de produção. De acordo com a lei que regulamenta os salários dos profissionais com diploma em engenharia, o valor pago para 8 horas de trabalho é de 8,5 salários-mínimos — algo em torno de R$7400, considerando o atual salário-mínimo de R$880.

Engenharia de Produção é uma das profissões que pagam os melhores salários no Brasil. Segundo um levantamento feito pelo DataFolha na região metropolitana da cidade de São Paulo, um coordenador de projetos de sistemas ganha em torno R$10 mil, e um gerente de controle de qualidade cerca de R$12 mil. Mas diversos outros cargos podem ser ocupados por um engenheiro de produção, com ganhos bem interessantes.

Por que o mercado de Engenharia de Produção está em alta?

Em um cenário de crise e recessão econômica como o atual, o que todas empresas buscam é o aumento ou, pelo menos, a manutenção da produtividade, redução de custos e continuidade da qualidade dos processos e produtos. Diante dessas necessidades, quem se mostra capaz de administrar essas demandas é o engenheiro de produção, que possui know-how suficiente para atuar nestas frentes para buscar os melhores resultados e ajudar a manter a competitividade.

Dessa forma, o profissional mostra-se como peça fundamental dentro de todo o processo, sendo sua capacidade multidisciplinar e seus conhecimentos técnicos de gestão e economia, fazem com que ele atue de forma mais focada para ajudar a empresa a enfrentar esse período mais complicado.

O mercado para a área de Engenharia de Produção é muito interessante, não é mesmo? Aproveite e baixe agora o E-book Gratuito Engenharia de Produção: tudo o que você precisa saber sobre o curso!
Website: http://www.feamig.br

http://exame.abril.com.br/negocios/dino/saiba-como-e-o-mercado-de-engenharia-de-producao-shtml/

 

DISCIPLINAS DE PROJETO: Projetos de Sistema de Produção (PSPs)

A forma de ensino dos PSPs é baseada no método Project Based Learning (PBL), que em português significa “Aprendizagem Baseada em Projetos”. Os projetos realizados nas disciplinas de PSP são fornecidos às empresas externas de forma totalmente gratuita e visam solucionar os problemas levantados pelos clientes. A orientação dos projetos é realizada por professores especializados do Departamento de Engenharia de Produção (EPR|FT).

Essa didática nasceu da necessidade de desenvolver uma abordagem de ensino com maiores taxas de aprendizagem. Como mostra o infográfico a seguir, as aulas expositivas tradicionais são pouco eficazes para a retenção de conteúdo.

De acordo com o Buck Institute for Education (BIE), o PBL proporciona o ganho de conhecimentos e habilidades quando os alunos se dedicam à investigação e resolução de questões complexas e desafiadoras. Os elementos essenciais para um projeto de PBL incluem:

  • Conhecimento chave, entendimento e habilidade de sucesso
  • Problema desafiador
  • Engajamento
  • Autenticidade
  • Voz e decisão dos estudantes
  • Reflexão
  • Críticas e revisões
  • Divulgação

Assista o vídeo do BIE e conheça melhor esse método: video explicativo 

Campus Universitário Darcy Ribeiro

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Secretaria: +55 (61) 3107-5510

 

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